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A água é atualmente um bem facilmente acessível à maior parte da nossa sociedade. Com os avanços tecnológicos, este bem essencial está à distância de uma simples rotação de torneira. No entanto, nem sempre foi essa a realidade para o Ser Humano, tal como ainda não é sempre essa a realidade no nosso planeta, uma vez que a facilidade de acesso a água potável continua a ser uma questão de sobrevivência de muitos povos espalhados pelo mundo.

Além do mais, as alterações climáticas trarão no futuro épocas de seca cada vez mais extensas e severas, o que poderá voltar a trazer à nossa realidade as dificuldades de acesso a água potável sentidas pelas comunidades espalhadas pelo mundo.

A importância está então em conhecer os desafios passados da nossa sociedade, consciencializar para as dificuldades que ainda existem no presente, e preparar para atenuar as dificuldades que se possam sentir no futuro.

É nesse sentido que o projeto tem colaborado desde março com Miguel Petchkovsky, artista multimédia e comissário de projetos de cariz ambiental no município da Amadora. Enquanto diretor artístico da ação “Linha de Água”, o Miguel tem vindo a consciencializar jovens de escolas diferentes sobre os desafios globais ambientais e a escassez de água através de exposições e debates. De forma a complementar as ações no âmbito da Linha de Água, o projeto tem organizado Rotas da Água lideradas pelo parceiro institucional Museu da Água, contando com a participação de jovens da Escola Intercultural das Profissões e do Desporto, polo da Reboleira, do Agrupamento de Escolas Dr. Azevedo Neves, e da EBS Mães d’Água.

O que são as Rotas da Água?

São visitas aos núcleos museológicos do Museu da Água, começando no Reservatório da Mãe d’ Água das Amoreiras, avançando pela Galeria do Loreto, um troço subterrâneo com cerca de 1 quilómetro de comprimento que atravessa o coração da baixa Lisboeta, e terminando no Reservatório da Patriarcal. Este percurso serve de contexto para contar a história do acesso a água potável da cidade de Lisboa e os feitos de engenharia e arquitetónicos que se empreenderam para garantir este bem essencial à população da cidade. As visitas motivam também a que se debata a importância da água para as condições de saúde, higiene e bem-estar das pessoas, ao mesmo tempo que pode ser um motivo de (des)igualdade entre todos.

O enquadramento impressionante das Rotas encorajou alguns dos estudantes a participarem no desafio aos jovens do People & Planet, um concurso de vídeo em que as pessoas participantes assumem o seu compromisso para um mundo mais sustentável.

O People and Planet: A Common Destiny é um projeto pan-europeu de mobilização de jovens cidadãos e autoridades glocais no combate às Alterações Climáticas. É financiado pela União Europeia através do Programa DEAR, com cofinanciamento do Camões, I.P., envolvendo 17 organizações (autoridades locais e OSC) de 8 Estados-membros da UE e Cabo Verde, sob a coordenação da Câmara Municipal de Loures. Em Portugal, o projeto é implementado pelo consórcio composto pela Câmara Municipal de Loures, pelo IMVF, pela RICD e pela FUEL.

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